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The Bold Type: #6 Razões Para Assistir A Série Que Estreou Na Netflix

This article is written by a student writer from the Her Campus at Casper Libero chapter.

Quem nunca passou um tempão com o aplicativo da Netflix aberto, procurando uma série ou filme novo para assistir, mas pensando que já tinha visto o catálogo todo da plataforma? Parece que os conteúdos de qualidade vão se esgotando conforme os assistimos. Por isso, vamos te apresentar uma série excelente e digna de fazer parte da sua próxima maratona: The Bold Type.

A série que acaba de entrar na Netflix estreou, originalmente, em 2017 pelo canal norte-americano Freeform, e sua quinta e última temporada está prestes a ser lançada nos Estados Unidos. O seriado acompanha três amigas que sempre apoiam umas às outras e acham suas vozes para lutar pelo que acreditam. Além de ser maravilhosa, ainda dá tempo de ver as quatro temporadas disponíveis antes da última ser lançada aqui no Brasil. Então, aqui estão 6 razões que irão te encorajar a assistir!  

Amizade

A história gira em torno de Jane Sloan (Katie Stevens), Kat Edison (Aisha Dee) e Sutton Brady (Meghann Fahy), três melhores amigas que se conhecem na revista feminina em que trabalham em Nova York, a Scarlet Magazine, e se tornam inseparáveis. Ao longo dos episódios, acompanhamos a trajetória delas, com todos os problemas que têm que enfrentar no trabalho, suas vidas amorosas e as reuniões no closet da Scarlet Magazine – que já viraram uma tradição do trio – em que elas se reúnem para desabafar, rir, chorar e surtar juntas.

A amizade das três é uma das mais lindas e sinceras da televisão atualmente, e o que move a série é justamente esse laço. Elas sempre estão compartilhando os diversos momentos de suas vidas, confinando segredos e pensamentos mais profundos, pedindo conselhos e fazendo todo o resto que uma amizade pode proporcionar.

Feminismo e empoderamento no trabalho

Por ser uma série com mulheres protagonistas que trabalham em uma revista feminina, muitos dos temas tratados giram em torno do feminismo e de sua luta pela igualdade. O assunto é abordado perfeitamente nos episódios cheios de empoderamento e representatividade nas posições de poder, como na figura de Jacqueline Carlyle (Melora Hardin) que é a editora-chefe da revista.

Além disso, mostra como as três amigas começam a alcançar posições de destaque em suas respectivas carreiras: Jane é redatora e várias vezes busca escrever dando voz às mulheres e contando suas histórias, Kat é chefe do departamento de mídias sociais, e Sutton é estilista — após ter trabalhado muitos anos como assistente, sem reconhecimento algum.

Assuntos essenciais

Muitos temas que são grandes tabus na sociedade são sempre incluídos nos roteiros da série, como a masturbação e o prazer feminino. Em um dos episódios, quando Jacqueline pede que escreva sobre os melhores tipos de orgasmo, Jane admite nunca ter tido um e decide escrever sobre a sua própria experiência, desde se sentir impotente até a aceitação de que isso é algo normal. A matéria escrita pela personagem na série existe na vida real — foi escrita pela sexóloga Shannon Boodram e publicada pela revista Cosmopolitan — e pode ser lida aqui.

Outras temáticas extremamente importantes também são faladas na série, como abuso sexual, racismo, aceitação da orientação sexual e a prevenção contra o câncer, em especial o de mama.

Relacionamentos

“The Bold Type” não apenas tem amizades maravilhosas, mas relacionamentos amorosos também. Ao contrário de muitas outras produções televisivas que tendem a romantizar seus casais, os dessa série são apresentados das formas mais reais possíveis, mostrando que os relacionamentos não são sempre perfeitos. Por mais que possam parecer, traições, conflitos de interesses e de posições sócio-políticas são várias vezes mostrados entre os problemas enfrentados nas relações.

Trilha sonora

A seleção de músicas para a trilha sonora é sensacional. Desde as músicas mais famosas do mundo pop, como “Hands To Myself” da Selena Gomez,  até as escritas especialmente para a série, como “Brave” da Sofia Reyes. A escolha das faixas sempre prioriza as que se encaixam perfeitamente no “DNA musical” da série, que é bem característico se você reparar, com artistas femininas e frequentemente ainda não tão conhecidas.

É possível escutá-las na playlist oficial da Freeform no Spotify aqui.

Revista

Por último, vale ressaltar que o local onde as protagonistas trabalham, a Scarlet, é uma revista. Ou seja, todo o ambiente da série é rodeado por algumas das áreas da comunicação que amamos — mídias sociais e redação, no trabalho de Kat e Jane. Por conta disso, além de poder te deixar com vontade de trabalhar em um veículo como a Scarlet que exista na vida real, em diversos momentos é possível se identificar com as situações que cada uma enfrenta e as dificuldades em exercer as profissões.

Ficou interessada? The Bold Type estreou em 07 de maio na Netflix.

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O  artigo acima foi editado por Letícia Rocha.

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Milena Casaca

Casper Libero '24

Journalism student at Cásper Líbero. Bookworm, huge binge-watcher of any good tv show and cat lover.