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This article is written by a student writer from the Her Campus at Casper Libero chapter.

O movimento “Pele Livre” tem como objetivo incentivar mulheres a aceitar sua pele exatamente como ela é, seja com acnes, melasma, rosácea ou cicatrizes. Ele busca auxiliar as pessoas com estas características na construção da autoestima, livre de pressões estéticas.

A busca pela pele perfeita, isto é, ausente de qualquer coisa que a macule, é principalmente difundida nas redes sociais. Os filtros do Instagram, por exemplo, deixam o rosto liso e disfarçam “imperfeições”, o que provoca uma insatisfação nos usuários ao incentivar um padrão inatingível. As espinhas são processos inflamatórios causados por diversos fatores, como distúrbios hormonais, estresse e má alimentação, e muitas pessoas não possuem acesso ao tratamento devido ao seu custo elevado, além dos possíveis efeitos colaterais dos remédios. 

O movimento altera a perspectiva sobre como as mulheres que possuem acnes, manchas e cicatrizes se olham no espelho, buscando uma relação mais carinhosa consigo mesma. A maquiagem deixa de ser uma forma de esconder as “imperfeições”, tornando-se uma forma de realçar as partes mais bonitas do rosto.

A Acne Positivity funciona como uma subcategoria do movimento Skin Positive, com foco em pessoas que sofrem de acnes severas. No último ano, ele vem ganhando cada vez mais destaque no Instagram, através da hashtag AcnePositivity, que encoraja mulheres a postarem fotos de seus rostos com as espinhas, sem escondê-las.

Expoente do movimento no Brasil, a influencer Kéren Paiva conta com mais de 35 mil seguidores no Instagram. A plataforma tornou-se uma ferramenta de auto-aceitação e uma forma de ajudar outras meninas a entenderem que a acne não pode privá-las de serem livres. Em um de seus posts a jovem escreve: “O movimento pele livre não é sobre não tratar, não é sobre romantizar doença. É sobre questionar e nos posicionar contra a injustiça que é muitas vezes deixar de viver por conta de uma condição de pele, enquanto o tratamento não é possível”.

Quer saber mais sobre o assunto? Confira abaixo uma lista com 4 perfis para você seguir e conhecer mais sobre o Movimento Pele Livre:

Kéren Paiva – @kerenpaiva

Em seu perfil, a jovem divide suas experiências sobre a aceitação da pele acnéica e incentiva outras mulheres a fazerem o mesmo. Além disso, ela traz questionamentos importantíssimos sobre a “pele perfeita” que a sociedade nos impõe. 

Júlia Maria Vecchi – @junovecchi

Júlia possui mais de 125 mil seguidores no seu Instagram, e é lá que ela compartilha sobre amor próprio e autoestima. Além de tratar sobre questões da pele livre, ela também aborda o tema da gordofobia

Barbahat Sueyassu – @barbarhat

A paranaense conscientiza as pessoas sobre vitiligo e conta com mais de 65 mil de seguidores em seu perfil.

Preta Araújo – @pretaraujo

A jovem de 28 anos produz conteúdos sobre a pele negra livre, assim como fala sobre a sua autoestima com pele acneica.

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The article above was edited by Helena Figueroa. 

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Bianca Lucarelli, 18 anos e jornalista em formação. Possui uma paixão indescritível por séries e livros, assim como pelos seus pets. Vê a escrita como uma forma de tirar o peso do mundo de seus ombros. Atualmente divide o tempo entre a calmaria do interior e a correria de São Paulo.