Em abril de 2025, a cantora Sabrina Carpenter foi anunciada como destaque em um novo evento musical dentro do universo de Fortnite, consolidando ainda mais a presença da música pop no cenário dos videogames.
O anúncio da skin da cantora no jogo gerou um enorme hype na comunidade, especialmente entre os fãs da Sabrina e jogadores do modo Festival. Antes da confirmação oficial, especulações começaram quando objetos relacionados à artista, como um microfone e uma guitarra, foram encontrados no mapa do jogo, sugerindo uma possível colaboração.
A tendência de os fãs especularem sobre futuras colaborações no Fortnite tem se intensificado, especialmente com o lançamento de novas temporadas do Festival. Isso reflete uma mudança no passe de temporada, que agora inclui passes musicais com skins exclusivas, emotes e faixas de artistas populares. Essa evolução aumenta o engajamento da comunidade, com jogadores aguardando ansiosamente por novos conteúdos e participando ativamente das discussões sobre possíveis colaborações.
A chegada de Sabrina Carpenter ao Fortnite não é apenas uma adição de uma nova skin, mas também uma demonstração de como o jogo está se adaptando às tendências culturais e musicais, oferecendo aos jogadores uma experiência mais imersiva e personalizada.
A participação da artista, conhecida por hits como “Feather” e “Espresso”, marca mais um capítulo da estratégia da Epic Games de transformar seu jogo em uma plataforma cultural multifacetada.
Mas por que tantos artistas estão migrando para o mundo dos games?
A resposta está no poder de alcance e na experiência imersiva que os jogos como Fortnite oferecem. Desde 2019, o Battle Royale se tornou uma vitrine para megastars da música.
Um dos marcos iniciais foi o show virtual de Marshmello, que reuniu mais de 10 milhões de jogadores ao vivo no jogo, foi um feito que, na época, parecia futurista, mas hoje já é quase rotina.
Em 2020, Travis Scott elevou ainda mais o patamar com seu evento “Astronomical”, uma apresentação visualmente impactante que somou mais de 45 milhões de visualizações em diferentes plataformas.
Não era apenas um show, era uma experiência interativa e surreal, com o rapper gigante caminhando pelo mapa e mudando o ambiente em tempo real. A partir daí, ficou claro: Fortnite não era mais só um jogo, era um palco digital.
Ariana Grande seguiu os passos com o evento “Rift Tour” em 2021, combinando estética cósmica, narrativa visual e trilha sonora pop, consolidando a tendência. Em 2024, a cantora teve novamente participação no jogo, lançando uma nova skin, acessórios e música ao jogo. Cada uma dessas participações fortaleceu a ideia de que Fortnite serve como uma nova forma de festival de música, só que dentro do universo gamer.
A nova geração do pop
Agora, com Sabrina Carpenter, vemos uma artista da nova geração se inserindo nesse espaço. Para ela, é uma oportunidade de se conectar diretamente com um público jovem, digital e globalizado. Para a Epic Games, é mais uma chance de manter Fortnite relevante não apenas como jogo, mas como um hub cultural.
A cantora Chappell Roan tem demonstrado seu entusiasmo pelo Fortnite em várias entrevistas, expressando seu desejo de ter uma skin própria no jogo, além de seu emote para sua música “HOT TO GO”.
“Eu adoraria ter minha própria skin no jogo! Inclusive, estou usando esta entrevista para fazer um pedido direto à Epic Games: por favor, me deem uma skin! Seria incrível ver minha própria versão no Fortnite.” Diz a cantora em entrevista conduzida pela BBC Radio.
Com o sucesso de suas músicas, é sim possível que ela seja uma próxima artista a ganhar colaboração oficial com a Epic Games.
A presença musical nos jogos
O fenômeno não se limita à Epic. Outros jogos também flertam com o universo musical. O Roblox, por exemplo, já realizou eventos com Lil Nas X e Twenty One Pilots, bem como o The Sims com participações da cantora Bebe Rexha e Pabllo Vittar. Mas nenhum título fez isso com tanta consistência e impacto quanto Fortnite.
Em um mundo onde as fronteiras entre entretenimento, redes sociais e jogos estão cada vez mais borradas, colaborações como essa mostram que o futuro da música pode muito bem estar no joystick, ou melhor, na tela do seu console.
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O texto acima foi editado por Eduarda Lessa.
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