A banda de Belo Horizonte acertou mais uma vez em sua forma de fazer música. A mais recente música da banda traz uma pegada adolescente frisando a vida e formas de aproveitá-la ao máximo. “Eu e minhas paranóias” foi lançada no dia 29 de abril com direito a um clipe divertido com uma estética dos anos 2000. O som do grupo não perde sua essência, sendo marcado pelas melodias dançantes e alegres com a leveza para abordar assuntos do cotidiano. Além da nova música, essa energia vibrante e descontraída é marcada nos outros dois singles do álbum. No final de 2020 foi lançado “Ninguém Me Ensinou”, uma homenagem a Tio Wilson, baterista do grupo que faleceu em setembro do mesmo ano. Já em janeiro de 2021, eles lançaram “Musa do Inverno”, que conta com a participação especial de Felipe Dylon no videoclipe, fazendo uma referência ao hit dos anos 2000 “Musa do Verão”.
A canção do novo álbum reflete como as redes sociais e a superexposição colaboram para dar uma dimensão ainda maior às “historinhas que a gente vai criando na cabeça” – algo também agravado pela pandemia da Covid-19. Em entrevista para o Tracklist, Pedro Calais, vocalista da banda Lagum, comenta mais sobre como surgiu a inspiração para o lançamento. Segundo ele, a ideia surgiu de um sentimento conjunto dos meninos da banda: “Enxergo que, na nossa geração, ‘tá’ todo mundo na mesma, lidando com os próprios conflitos e, ao mesmo tempo, buscando algum tipo de leveza”, explica o mineiro. Ele também comenta que os primeiros vestígios da canção foram feitos em 2018, mas após a perda do baterista os integrantes decidiram ir para o estúdio e gravar em cima da bateria do Tio Wilson, em forma de homenagem
O videoclipe lançado pela banda foi produzido pela duMonte e dirigido por Oliverzort, Alexandre Stehling e Pedro Milagres. A produtora é a mesma do clipe de ‘Ninguém Me Ensinou’. O projeto audiovisual também conta com uma parceria com a marca Vans e tem cenas descontraídas dos integrantes se divertindo, andando de skate, passeando pela cidade e, obviamente, tocando. Com isso, conseguindo espalhar a mensagem que a canção queria transmitir, tendo uma pegada extrovertida, jovem e com uma pitada de ‘carpe diem’, curtir o momento, a maneira mais lógica de lidar com a efemeridade da vida.
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The article above was edited by Angela C. A. Caritá.
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