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Da Suécia para os Trópicos: Pia Sundhage no Comando da Seleção Feminina de Futebol

This article is written by a student writer from the Her Campus at Casper Libero chapter.

Sob o comando da sueca Pia Sundhage, a Seleção Brasileira de Futebol Feminino venceu a Argentina de goleada, em São Paulo, pelo Torneio Uber Internacional Feminino de Seleções, no final de agosto. O jogo, mesmo que em uma competição amistosa, foi a primeira partida disputada pelas garotas da seleção após a copa mundial e marcou, de forma positiva, uma nova fase para o time.

A técnica e ex-futebolisa anunciada em junho, após a demissão do treinador Vadão, já esteve à frente da seleção feminina estadunidense e conquistou duas medalhas de ouro, nas Olimpíadas de Pequim e Londres. Além disso, ela eliminou o Brasil nos pênaltis durante os jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, quando comandou a Seleção Sueca e levou o time à final.

Pia Sundhage

Pia é a primeira treinadora estrangeira a assumir a equipe, sendo, por incrível que pareça, a segunda mulher no cargo desde 1986, quando a Seleção disputou o primeiro jogo amistoso contra os Estados Unidos.

O jogo contra a Argentina quebrou um jejum de dois anos sem partidas da equipe em solo nacional e rendeu um grande publico no Pacaembu. Outra mudança foi o elenco: Pia apresentou algumas novidades, como Victoria e Milene, jogadoras do Corinthians, e Yaya, de apenas 17 anos, do São Paulo. Marta, uma das estrelas do time, foi cortada devido lesões na coxa e Cristiane também foi um desfalque na equipe.

A Seleção

A expectativa era enorme, já que o futebol feminino ganhou muita visibilidade durante a Copa do Mundo, com as transmissões ao vivo de grandes emissoras e forte publicidade em torno das garotas. Embora a euforia seja grande, a passagem do técnico Vadão não trouxe uma boa imagem para a Seleção por conta da preparação e do rendimento na Copa, quando o time brasileiro foi eliminado nas oitavas de final pela França.

O Brasil se impôs durante todo o jogo e assumiu a partida, abrindo no primeiro tempo com três gols, marcados por Ludmila, Formiga e Debinha. O ritmo frenético perdeu a intensidade durante o segundo tempo, mas o quarto gol veio após um escanteio cobrado por Andressa Alves, quando Erika colocou pra dentro. O quinto e último foi marcado contra, quando Juncos tentou cortar a bola.

A boa atuação do time estava em sintonia com a alegria da treinadora que, na beira do gramado, demonstrou muita simpatia com os fãs e foi espontânea ao comemorar a vitória. O clima durante o jogo se manteve bastante amigável, a torcida vibrou, cantou, apoio o time e mostrou que a rivalidade negativa entre Brasil e Argentina não faz parte dos jogos femininos.

A treinadora sueca é detalhista, cobra velocidade e posicionamento das jogadoras, além de apresentar novas jogadas ensaiadas em lances de bola parada.

Os jogos amistosos são importantes para o entrosamento do time sob o comando da técnica Pia Sundhage, uma vez que a seleção só participará de partidas oficiais nas Olimpíadas de Tóquio em 2020. 

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The article above was edited by Laura Ferrazzano.

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Beatriz Oliveira

Casper Libero '21

journalism student, feminist and passionate about fashion
Giovanna Pascucci

Casper Libero '22

Estudante de Relações Públicas na Faculdade Cásper Líbero que ama animais e falar sobre séries.