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Conheça 4 métodos de estudos diferentes para ajudar na hora das provas

This article is written by a student writer from the Her Campus at Casper Libero chapter.

A primeira coisa que vem à mente quando pensamos em métodos de estudo é o famoso resumo. Quem nunca fez um resumo com um carnaval de canetas coloridas que atire a primeira pedra! O problema é que nem sempre esse é o método mais efetivo. Muitas pessoas acabam perdendo tempo focando na paleta de cores ideal e na letra perfeita do que realmente retendo o conteúdo. Além disso, geralmente os resumos acabam virando um grande copia e cola de informações por serem feitos incorretamente.

Pensando nisso, reunimos aqui outras formas de estudo para você escolher o melhor método para te salvar na hora das provas. 

Mapa mental 

O mapa mental funciona a partir de um tema central que vai se expandindo em seus subtópicos a partir de conceitos-chave, expressões e associações de imagens. Ótimo para quem aprende melhor de forma visual, a técnica ajuda a organizar e sintetizar os conceitos e relacionar todas as informações. 

Uma dica é fazer primeiro um mapa somente com as informações das quais você se lembra, sem consulta, e, depois, comparar com o conteúdo todo. Assim, você saberá quais conceitos precisarão de mais atenção. 

Pomodoro

O pomodoro é um método de gerenciamento de tempo baseado em períodos de foco de 25 minutos intercalados por intervalos de 5 minutos. Após 4 blocos de estudos, intervalos mais longos de descanso são introduzidos na rotina. 

A técnica foi desenvolvida pelo empresário italiano, Francesco Cirillo, no fim dos anos 1980 para aumentar a produtividade em um esquema de compensação. Usando um timer em formato de tomate – daí o famoso nome “pomodoro” – Cirillo achou a fórmula para se manter produtivo através das pausas garantidas, que reforçam a motivação e a criatividade. 

A psicóloga Bruna Geishofer, formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e especialista em métodos de estudo, conta que utiliza o método pomodoro com muitos de seus pacientes e sempre tenta explicar para as famílias a importância de um estudo flexível.

“Colocar um tempo é a melhor estratégia, pois evita que a pessoa chegue a um cansaço extremo. Então, quando a gente usa esse método o estudante para em um tempo em que ele ainda vai estar motivado quando voltar do descanso, de uma forma que não é uma cobrança”, explica Bruna.

3x resumo 

Para quem não consegue mesmo desgrudar do resumo, temos aqui outra proposta do estudo clássico. Feito de uma forma diferente, faz com que o estudante realmente absorva o conteúdo. O resumo dos “3 jeitos” consiste em fazer 3 fichamentos sobre o mesmo assunto, mas com níveis de profundidade distintos.

O primeiro é uma explicação breve da matéria e pode ser feita de 10 a 15 palavras. No segundo, aumentamos um pouco a dificuldade e abrimos espaço para falar dos subtópicos do tema. E por fim, no terceiro resumo, explicamos a matéria completa abrangendo todos os tópicos e questionamentos que envolvem o tema. 

É importante usar esse momento para escrever com as próprias palavras, ao invés de só reproduzir o conteúdo lido. Assim, o conteúdo estudado será fixado a cada resumo feito. 

Ensinar para alguém 

Outro ótimo jeito de estudar é ensinando para alguém tudo o que aprendeu. É o momento de colocar os conhecimentos à prova e acreditar que está pronto. Você sabe que realmente reteu o conteúdo quando consegue explicá-lo com as próprias palavras e ainda pode observar qual tópico necessita de uma atenção maior na revisão. 

Então, chame um amigo que também precisa estudar e revezem nas explicações. Aprender e ensinar é uma via de mão dupla onde ambos saem ganhando. 

Não tem ninguém para te ajudar? Sem problemas! Fale com seu bichinho de estimação, ou uma planta. Quanto mais descontraído for este momento, mais leve será o aprendizado. 

É importante entender que cada um tem seu próprio jeito de estudar que melhor se adapta à rotina e às dificuldades. 

“Antigamente, as pessoas tinham essa visão de que só existe um jeito de estudar, que é sentando na cadeira e lendo por horas. Mas existem pessoas que são mais visuais; outras que se concentram melhor com música, do que no silêncio total; pessoas que fazem o uso de assimilações para memorizar conceitos e aqueles que precisam andar pois não focam se estiverem sentados”, conta Bruna.

 

Estudar é um grande exercício de autoconhecimento, então, se programe com antecedência para não surtar. Sabemos que é difícil, mas com pequenas metas realistas é possível chegar lá. Vá se testando até entender as suas dificuldades, como você se motiva e o seu tempo de foco. Não romantize o processo, pois sabemos que vão existir muitos momentos estressantes. Apenas tente encontrar uma forma de tornar este momento mais divertido. 

Bons estudos!

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O artigo acima foi editado por Mariana Cury

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Fernanda Viana

Casper Libero '24

An introvert writer madly in love with musical theater and being able to touch people through art