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Com quase trinta edições, confira 6  momentos marcantes da Parada LGBTQIAP+ de São Paulo

The opinions expressed in this article are the writer’s own and do not reflect the views of Her Campus.
This article is written by a student writer from the Her Campus at Casper Libero chapter.

No dia 11 de junho, aconteceu  a 27ª edição da Parada do Orgulho LGBTQIAP+ de São Paulo. E, dentre seus vários anos, diversos momentos marcaram essa celebração.

Em 1997, aconteceu a primeira parada do orgulho no Brasil. O que começou como o “Encontro Nacional de Gays, Lésbicas e Travestis“, chamado EBGLT, no final, virou uma passeata, reunindo cerca de 200 pessoas. Depois disso, foi feita uma comissão para fazer uma parada como a dos Estados Unidos, e, no dia 28 de junho daquele ano, às duas da tarde, foi marcada a primeira no Brasil. 

Desde então, mudanças foram feitas e vários momentos começaram a marcar esse movimento pelo respeito à população LGBTQIAP+. Sendo assim, vem descobrir quais foram os mais marcantes das últimas paradas!

1. Presença política

Em 2022, a parada contou com figuras políticas importantes como Marta e Eduardo Suplicy, além de Alexandre Frota – que, antes, se declarava contra a criminalização da LGBTfobia. 

Na edição mais recente, tivemos um importante discurso da deputada Erika Hilton, no qual ela disse:

“O Brasil é preto, é viado, é sapatão, é travesti, é bissexual e nosso. Este sim é um dia de festa e de celebração, porque ser LGBTQIAP+, nesse país, é um grande desafio. […] Mas é um dia de muita luta, resistência, garra, força e união”.

Outro discurso marcante foi o do Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que reforçou que essa data é de celebração, mas também de luta.  

“Todas as pessoas que estão aqui devem ter muito orgulho. Muito orgulho porque estão vivas. Porque são o que são, porque existem apesar de um mundo que as violenta, que as massacra e lhes tira a dignidade”.

Disse Silvio, em seu discurso.

2. Roupas marcantes

A parada é um espaço para todos expressarem e liberarem sua verdadeira forma. Sendo assim, nada melhor do que colocar um ótimo look, principalmente se for para usar as cores do arco-íris. As drag-queens, sinônimo de luxo e extravagância, ainda escolhem suas melhores roupas e maquiagens.  

3. Trios Elétricos 

Todos os trios que atravessaram a Avenida Paulista causam alvoroço, mas um ganhou destaque na 26ª edição: o navio de Jean-Paul Gaultier, que carregou a importância no visual do Orgulho. Baseado nas embalagens do perfume Classique e Le Male PRIDE, o carro contou com shows do trio de drags brasileiras, Pitayas, e de Majur.

E o mais legal? Em vez de abadás, os convidados usavam roupas de marinheiro.

4. Pabllo Vittar

Todo o ano, a cantora faz uma apresentação que coloca todos para dançar ao longo dos quase três quilômetros de avenida. Na última edição, seu trio contou com bailarinas, coreografias, vocais e muito carisma.

Já na edição anterior, de 2022, enquanto cantava seus principais sucessos, Pabllo sofreu um ataque, quando alguém arremessou um copo da multidão. Entretanto, isso não impediu que seu show parasse, seguindo em frente e em grande estilo. 

5. Casamento Coletivo 

Na edição de 2019, quatro casais se casaram em um coworking e depois tiveram a sua festa na Avenida Paulista. Uma das participantes, Melina, disse em entrevista ao G1:

“A gente sempre viveu juntas, mas a gente nunca pôde falar que civilmente tínhamos uma relação. Isso faz com as pessoas marginalizem o que a gente tem. Essa é uma oportunidade de mostrar que a nossa família existe”.

Toda essa ideia foi planejada por duas startups, a PopSpaces e a The Next H, que abriram as inscrições para a seleção.

6. Cantora Internacional 

Também em 2019, a ex-integrante do Spice Girls, Mel C, cantou suas músicas solos, além de hits da banda, como “Wannabe”, “Say You Be There” e “Two Become One”.

Todo o ano, a parada do Orgulho LGBTQIAP+ conta com momentos únicos e especiais, não só para os membros da comunidade, mas também para aqueles que a apoiam. Esse evento tem como objetivo celebrar a igualdade e a liberdade, mas também reforçar os problemas políticos que esse grupo ainda enfrenta. 

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O artigo acima foi editado por Fernanda Alves.

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Beatriz Gatz

Casper Libero '25

Passionate about books and music. I started writing stories for school and fell in love with writing. I also care a lot about humanitarian and Ambiental causes and, for me the best way of helping is by the information. You can talk to me here: beapiresgatz@gmail.com