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This article is written by a student writer from the Her Campus at Casper Libero chapter.

Um tour pelas exposições artísticas que ilustram nossa vida durante a quarentena: essa é a viagem proposta pelo projeto Museu do Isolamento, o primeiro museu brasileiro criado para difundir arte em tempos de isolamento social. Através do Instagram, o perfil é uma verdadeira galeria que expõe obras visuais de diversos artistas independentes que dedicam sua vida às iniciativas artísticas e culturais.

Desde que foi criado no início da pandemia, o projeto ganhou visibilidade e, em menos de uma semana, diversos veículos de comunicação já tinham divulgado a iniciativa. Para entender mais sobre esse trabalho inspirador, nós da Her Campus entrevistamos Luiza Adas, idealizadora do projeto, que compartilhou conosco detalhes da sua relação com a arte e disseminação de cultura nas redes sociais.

Luiza Lorenzi Adas, 23 anos, detalha que desde pequena sua relação com a arte foi muito íntima; fez aulas de pintura, teatro, canto e música. Formada em Relações Públicas pela Faculdade Cásper Líbero, Luiza a todo momento tentou desenvolver, dentro do universo da comunicação, seu lado artístico. 

“Esse olhar artístico esteve comigo desde sempre. É uma coisa que não consigo descolar de mim, está na minha pele, na minha cabeça. Tudo que vocês podem imaginar dentro de mim há um pouco de arte passando pelas minhas veias.”, conta.

Uma de suas inspirações foi sua página pessoal “Florindo Linhas”, em que divulga informações sobre arte, programações culturais e dicas de atividades para as pessoas fazerem por São Paulo. Com o início da pandemia, o fechamento de muitos lugares fez com que a variedade dos passeios diminuíssem consideravelmente. Assim, Luiza começou a propor atividades a serem realizadas em casa. Mesmo assim, sentia-se parte de um dever maior; o que ela queria de fato, era ajudar os artistas a terem um pouco mais de visibilidade nesse momento de isolamento.

“Penso que se antes a arte e a cultura já não eram tão valorizadas no Brasil, nesse momento de isolamento em que os artistas não têm lugar nenhum para mostrar suas obras a não ser na internet, isso acabava sendo ainda mais difícil.”, explica. 

Como um reflexo da realidade em que vivemos, Luiza afirma que o objetivo do projeto é dar visibilidade para os artistas visuais do nosso país e trazer cor e reflexão para a vida das pessoas.

“A página serve para trazer mais luz e cor para quem é artista, mas para quem não é, ela serve para trazer cor e um pouco daquilo que já víamos lá fora no mundo para dentro da nossa realidade em isolamento social.”, afirma.

Sendo uma forma de escape do momento atual, o projeto tem o intuito de ajudar as pessoas.

“Acho que o projeto ajuda muita gente ao trazer um pouco mais de reflexão e empatia para a vida das pessoas. Em meio a essa loucura que estamos vivendo, a arte é um respiro para gente. A importância seria justamente conseguir dar esse respiro para as pessoas, sejam eles de reflexão ou de descontração”, explica.

Um mês de Memórias e Reconhecimento

Completando o primeiro mês de existência, o perfil já ultrapassa a marca de 50 mil seguidores e, juntamente com ‘Florindo Linhas’, adquiriram reconhecimento em veículos como: Estadão, Veja, Uol, Glamour, Marie Claire, entre outros. Luiza relembra os momentos que a deixaram extremamente feliz e satisfeita com o trabalho que estava realizando. Assim, ressalta dois em especial que a marcaram.

“Em duas semanas de criação o Estadão e o Uol fizeram uma matéria sobre o projeto. Vê-lo brilhando na capa do Estadão e no caderno dois, que era dedicado à quarentena, foi um momento muito especial para mim. Claro, tiveram várias mídias divulgando o museu por vias digitais antes, mas eu não imaginava alcance e visibilidade no jornal impresso.”, conta.

Além disso, relembra com carinho uma artista paraibana que divulgou e que chegou a atingir mais de 7 mil seguidores ao ter sua arte compartilhada por muita gente, inclusive por artistas reconhecidos como Manu Gavassi. “Foi muito gratificante ver que o projeto conseguiu fazer uma artista conseguir ganhar visibilidade nessa proporção.”, finaliza.

Arte traz mudanças: o que ela significa para você?

Conversamos com três artistas que tiveram seus trabalhos difundidos pelo projeto de Luiza. Os relatos mostram que antes mesmo de serem criações, são histórias. Inúmeras pessoas que foram divulgadas apresentam em comum uma forte influência da arte em suas vidas e a gratidão ao projeto é expressa por atribuir motivos a mais para que o trabalho de vários artistas pudessem continuar.

@feitoagridoce

Alana, uma das artistas, conta sobre a forte relação que construiu com a arte desde muito cedo. O teatro, a pintura e o bordado foram as maneiras terapêuticas que encontrou para lidar com a ansiedade e a depressão ainda na infância. Motivos suficientes para o florescimento do seu amor pela arte ao nível de trabalhar com isso aos 21 anos.

“ A arte é para mim, em todas as suas formas, o maior refúgio da humanidade. Ela é tão  necessária quanto uma noite de sono para alguém muito cansado. A arte existe para nos libertar, deleitar e transcender o que somos.”, conta.

No tempo em que estamos vivendo, Alana acredita que a arte nos permite escapar do caos e ter esperança, pois é capaz de nos lembrar que tudo é efêmero, e mutável.

“Tempos e épocas têm seu início e fim, mas a arte se perpetua entre elas. Ela pode nos ajudar a lembrar que esses dias também terão o seu fim., afirma.

Sobre o projeto Museu do Isolamento, Alana diz que a iniciativa democratiza a arte e dá visibilidade à vários artistas que timidamente produzem seus trabalhos sem serem vistos.

“Acho maravilhoso saber que há pessoas acreditando em projetos assim. É essencial tanto para os artistas quanto para a população. Quanto mais projetos como esse existirem, mais a arte vai continuar mudando a vida das pessoas. A arte salva, e digo isso por experiência própria. Meu desejo é que todas as pessoas que necessitam, sejam salvas por meio da arte, mas pra isso acontecer, elas precisam VER arte, SABER o que a arte é. E projetos como esse, cumprem esse papel. “, conta.

Ao ver seu trabalho divulgado pelo projeto, Alana conta que se sentiu validada, orgulhosa e empolgada com a experiência.

“Quem produz algum tipo de arte e, em algum momento se sente reconhecido de alguma forma, sabe o quanto naquele instante, tudo valeu a pena. Hoje em dia muitas pessoas produzem arte e não têm sido empoderadas quanto isso. Quem é artista? Quem faz arte? Quando alguém valida, mesmo que verbalmente um artista, isso o empodera e o ajuda a acreditar no que ele faz e pensa. A empolgação vem também de saber que outras pessoas poderão talvez sentir o mesmo que você sentiu quando produziu aquele trabalho, ou melhor: talvez aquele trabalho a impacte de uma forma totalmente diferente, o que é incrível pensando do ponto de vista do artista. Além do que, como tenho dito, é gratificante imaginar que aquele trabalho pode servir como refúgio de um outro alguém.”, finaliza.

@benditosolhos

Outra artista que teve seu trabalho divulgado foi a Beatriz. Ela conta que desde muito nova consome arte através da música e da poesia. O trabalho com colagens, que iniciou há alguns anos, ganhou mais espaço durante a quarentena. O fazer artístico sempre foi algo que vai e vem em sua vida. Beatriz já se aventurou em escrever, encadernar, fotografar.. mas o que experimentou de mais “consistente” foram as colagens.

“Todas essas coisas sempre foram, pra mim, uma forma de olhar para o mundo ao meu redor. Um jeito de ver como as coisas estão conectadas umas às outras e a beleza em cada uma delas. E isso inclui a mim mesma: me sentir conectada ao mundo, às outras pessoas e aos seus sentimentos e sofrimentos  – que muitas vezes se mostraram meus também. Então, começar a produzir arte na quarentena tem sido muito simbólico, porque me ajuda a ressignificar esse período de isolamento e a compreender melhor o que se passa no meu interior.”, afirma.

Ela diz que nesse momento de isolamento, o papel da expressão artística de nos conectar, torna-se essencial tanto uns com os outros, quanto com nós mesmos. Sendo como uma forma de impedir o distanciamento da nossa essência, algo que pode ser igualmente doloroso à separação física imposta entre nós.

“Entendo que a arte seja a nossa humanidade transbordando pra algum lugar (um papel, uma tela, uma melodia). É um “sentir” que transcende as barreiras do “eu” e se materializa para – o que eu acho mais bonito – atingir um outro “eu” que vai sentir também (e não necessariamente da mesma forma). Acredito que a arte se tornou um respiro tanto para os que a produzem quanto para os que a consomem. Um raio de luz que perpassa essa nuvem escura e densa de preocupações e incertezas que tem nos assolado pra nos lembrar que isso ainda vai passar – a luz ainda está ali, por trás da nuvem, afinal.”, explica.

Em relação ao projeto Museu do Isolamento, Beatriz descreve como sendo algo sensível e essencial, que pode potencializar o poder da arte de nos conectar uns aos outros. A iniciativa consegue trazer públicos diversos para terem contato com as obras e os artistas.

“Todos os dias abro o página do Museu para ver o que tem de novo por lá, e tem sido muito legal conhecer tantos artistas diferentes. Sem dúvida, projetos como esse ajudam a disseminar arte e cultura. Eles dão alcance para pequenos artistas através dos posts numa conta com um público grande. A arte tem sofrido muitos ataques no nosso país e, esse tipo de iniciativa com certeza dá esperança para as pessoas que vivem dela ou, como eu, a consideram tão essencial.”, conta.

Beatriz descreve a emoção que sentiu ao ver seu trabalho divulgado pelo projeto. O que recompensou todo o esforço e desafio que enfrentou ao começar a expor suas criações nas redes sociais.

“Fiquei sem reação. Foi um misto de vergonha e alegria, na verdade. Não me considero uma artista, falei sobre isso na primeira colagem que postei na minha página. Sou extremamente autocrítica e demorei muito pra ter coragem de experimentar a fazer colagens (apesar de ter esse desejo há um bom tempo), porque tinha medo de não gostar do resultado. E aí, quando criei a conta do Instagram e comecei a publicá-las, já sentia que isso era uma vitória por si só: ter a coragem de expor coisas tão íntimas para outras pessoas que poderiam se identificar. Recebi tanto carinho depois da divulgação que nem sei explicar. Foi aí que entendi que o que estava produzindo estava tocando outras pessoas e isso realmente me emociona.”, finaliza.

@sandranunesart

A artista Sandra Nunes também compartilhou conosco sua história com a arte. Ela descreve a relação como algo inato, que se desenvolveu desde sua atração pelas linhas e formas, ainda no processo de alfabetização.

“ O desenho das letras nas palavras me atraiu antes do seu significado. A arte foi acontecendo junto com a vida e amadurecendo junto com meu crescimento enquanto ser humano.”, diz.

Ela atribui à arte o sentido da vida, o que nos conecta a nossa fonte; uns aos outros; às gerações passadas e com aqueles que verão nosso trabalho futuramente, depois que não estivermos mais em vida.

“Quando pinto ou desenho, sinto verdadeiramente a relação entre as coisas. Todo o tema torna-se uma metáfora, esqueço até de respirar. Nunca perco de vista a alegria e o privilégio de ser uma pintora!”, afirma.

Nesse momento de isolamento, para Sandra, a arte tem o poder de nos relaxar, nos estimular e nos elevar. Um processo em que criar ou admirar a arte, oferece a oportunidade de olharmos para o nosso interior.

“Arte está ligada à preservação da cultura, através dela temos acesso ao entendimento de valores culturais os quais ela reflete. Precisamos da arte para entender e compartilhar nossa história individual e coletiva. Precisamos de arte para nos mantermos saudáveis.”, conta.

Sobre a iniciativa do Museu, Sandra ressalta a importância do projeto para que não se dispersem e se percam expressões artísticas oriundas de vivências singulares. A experiência gratificante em ter mais um local para divulgar seu trabalho, reforça o objetivo de projetos como esse de disseminação de arte e cultura.

“Neste momento crítico em que o planeta está vivenciando, a arte nos oferece uma razão para nos unirmos e compartilharmos experiências. Precisamos dela para nos mantermos conectados. Ela só se completa no olhar do outro.”, finaliza.

Florindo Linhas: os primeiros contornos do projeto

Criado em 2016 com a ideia de vender algumas artes produzidas por Luiza, o perfil era sua maneira íntima de expressar sua relação artística.

“Sempre gostei muito de desenhar, pintar… utilizava a plataforma para vender minhas artes. E como eu desenhava muitas mandalas e flores achei que fazia sentido chamar esse Instagram de “Florindo Linhas”, porque justamente eu estava florindo as linhas do mundo.”, explica.

Ao se formar em 2017, fez intercâmbio por sete meses em Boston, nos Estados Unidos. Seu objetivo era ganhar mais experiência acadêmica e profissional trabalhando como estagiária em uma empresa. Neste momento, Luiza acabou descobrindo qual seria o lugar que a arte ocuparia em sua vida.

“Como eu morava em frente ao ‘Fine Arts’, um dos principais museus do EUA, ia muito lá, já que toda quarta-feira as atividades culturais que ofereciam eram de graça. Eu já frequentava muitas atividades culturais em São Paulo, mas para mim era um pouco difícil conseguir achar informações sobre as atividades que aconteciam aqui, do que as que aconteciam em Boston. Lá havia aplicativos e folhetos, diversas coisas que entregavam que tornava todo o acesso a essa informação mais fácil.”, conta.

Quando retornou para São Paulo, o pensamento de ‘Por que não ser a pessoa que torna o acesso à informação em relação à arte e cultura algo mais fácil?, ganhou proporções cada vez maiores em sua mente. Um acidente que a fez ficar de cama por um tempo foi um dos motivos para sua decisão.

“Nesse momento pensei que se eu não realizasse esse meu sonho, ninguém realizaria. Então resolvi criar, na verdade, repaginar o Florindo Linhas com o viés de produção de conteúdo focado para disseminação de informações sobre arte e cultura.”, diz.

Antes da pandemia, trabalhando como freelancer, ela afirma que a Florindo Linhas foi um portfólio que abriu muitas portas para atingir o que gostaria. 

“Foi uma ferramenta maravilhosa para eu ir em exposições e conhecer pessoas .Além disso, na faculdade realizei uma monografia no tcc sobre: comunicação estratégica de museus para captação de públicos, com o Prof. Sergio Andreucci. Muito do que aprendi nele implementei no Florindo Linhas e no Museu do Isolamento. Então, esse foi um passo importante para eu começar a desenhar minha autoridade no assunto e aprender mais sobre essa área que busco me debruçar.”, conta.

Em relação ao reconhecimento, Luiza afirma como é ter uma página voltada para arte e cultura no espaço digital.

“Por muito tempo o perfil não teve a visibilidade que está tendo agora; não que sejamos uma pagina grande em comparação a outros influenciadores, ainda não somos gigante, mas no mundo das artes é muito difícil ter a visibilidade que outros influenciadores têm. Então, estou muito satisfeita, muito feliz com o trabalho que temos feito.” , conclui.

Produção de conteúdo: arte sonora e audiovisual

Todo o conteúdo, tanto do Museu do Isolamento quanto do Florindo Linhas é realizado por Luiza. Ela afirma gostar de produzir os conteúdos, que vão do visual ao sonoro, através de Podcasts. Ela ressalta sua preferência pelo Instagram para produzir, e além de gostar de gravar vídeos, pretende em breve ir para outras plataformas também.

“Crio conteúdo em diversas plataformas e formatos justamente por acreditar que são esses diversos formatos que nos fazem engajar mais e querer aprender mais.”, conta.

Em meio a produção de conteúdo, Luiza destaca desafios que enfrenta ao trabalhar no meio artístico e digital. Ela conta como essa junção pode influenciar na experiência cultural de cada um.

“Acredito que a arte no Brasil, especificamente as visuais, que são as que eu busco estudar, não têm uma valorização tão grande quanto outros temas na nossa sociedade. Então, criar conteúdos que visem falar sobre isso e buscar impactar o público de massa é muito difícil. Acredito que esse é meu maior desafio, essa vontade minha de tentar atingir novos públicos, mas não saber como; conversar com pessoas, mas não saber como adentrar e trazê-las para perto de mim.”, diz.

Ela, ainda, reflete sobre como as redes sociais servem com um apoio.

“Traz pessoas de regiões totalmente diferentes do Brasil em um único lugar para podermos compartilhar reflexões, pensamentos por meio da arte. Principalmente nesse momento de isolamento, as redes trazem questões e experiências muito válidas para nós. Acredito ser um caminho sem volta a questão de tornar cada vez mais digital as experiências artísticas, mas não defendo que as experiências presenciais sejam extinguidas, porque está mais do que provado que precisamos de relações humanas físicas para sobrevivermos, e nada substitui uma ida ao museu de fato.”, conclui.

Inspirações

“Existem muitos, depende do momento. Acredito que a forma como os artistas pensaram ao longo da história da arte, os que deram a cara para bater, para mudar, ver como eles quebraram todos os ‘establishments’, maneiras de pensar e conseguiram trazer outros públicos para dentro dessas discussões é algo bem inspirador para mim. Como influenciador digital a @vivieuvi, Vivian Villanova, me inspira bastante a produzir os conteúdos; ela fala sobre movimentos artísticos, artistas plásticos e produz um conteúdo muito acessível e gostoso de assistir. Há várias outras mulheres como: Lela Brandão, que me ajudam a pensar e a me posicionar; confesso que tenho uma tendência a me influenciar mais por mulheres do que por homens.”, afirma.

Como difundir arte?

“Acho que todos podem fazer sua parte dentro do seu universo. O que você pode falar para a sua família para mostrar a importância da arte, o que você pode compartilhar no seu feed, nos seus stories para dar mais visibilidade àquele artista. Como você pode aprender em rodas de conversa na sua escola, faculdade e do que você pode se munir para dar ainda mais força para a arte. Acredito que ‘babamos muito ovo’ para outros países, sempre achamos a cultura deles melhor e mais bonita; precisamos aprender a valorizar nossos artistas, pensadores, filósofos, antropólogos e pesquisadores que também fazem trabalhos maravilhosos e que merecem valorização. Você não precisa ser especialista em arte e cultura, mas dentro do seu ciclo como você pode se interar do que está acontecendo nessa área e dar mais visibilidade para os artistas e profissionais que produzem conteúdos e que precisam do nosso apoio para continuar seus trabalhos”, explica.

Para finalizar, a idealizadora do projeto Luiza Adas, dá uma dica àqueles que desejam desenvolver uma iniciativa, mas que se deixam limitar apenas às suas ideias.

“Se eu pudesse dar uma dica seria que, se vocês têm uma ideia, um projeto, invistam nele! Criem nas redes sociais, em formatos que vocês vejam que faz sentido, porque por mais que isso possa te parecer pequeno, pode abrir portas muito importantes na sua carreira profissional.”, conclui.

Confira também o iGTV da Her Campus Cásper Líbero para uma entrevista exclusiva com a Luiza!

Siga e confira os projetos da Luiza:

Museu do Isolamento

Florindo Linhas

Podcast – Florindo Linhas

LinkedIn

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O artigo acima foi editado por Laura Ferrazzano.

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Lívia Carvalho

Casper Libero '23

Lívia is a 22-year old who loves art stuffs expressed in music, cook, movies, places and stories as well. By writing, she can tell you about what she heard or feel about, which is a powerful way to help somehow the world. Now she's a journalism student at Casper Libero enjoying in Her Campus what she loves to do the most!
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