O dia 28 de junho entrou para a história como um símbolo de luta e resistência, se consolidando como o Dia do orgulho LGBTQIA +.
Isso remonta à Rebelião de Stonewall, que ocorreu em 28 de junho de 1969, nos Estados Unidos – uma revolta contra uma batida policial violenta em um bar de Nova York frequentado pelo público LGBT, o Stonewall Inn.
Nesse período em que a comunidade sofria com fortes repressões, os protestos e manifestações se intensificaram. Um ano depois, ocorreu a primeira parada do orgulho nos EUA, incentivando outras cidades e países.
No Brasil, a primeira parada LGBT aconteceu em 1997, também no dia 28 de junho. O evento ocorreu na Avenida Paulista, e reuniu cerca de 2 mil pessoas.
Ao longo dos anos, esse número foi aumentando, chegando a 2,5 milhões em 2006, quando a Parada de SP entrou para o Guinness Book como a maior do mundo.
“Somos muitos, estamos em várias profissões” foi o tema da primeira parada LGBT de São Paulo. O objetivo da manifestação era dar maior visibilidade à comunidade e reivindicar direitos e políticas públicas.
Com o tempo, as paradas deixaram de ser apenas manifestações de protesto e passaram a ser também celebrações da diversidade e cultura, com trios elétricos e atrações voltadas para a comunidade.
Consolidando-se como um importante símbolo do orgulho, a Parada de SP foi incluída no calendário oficial de eventos da cidade em 2016, e já chegou a reunir mais de 4 milhões de pessoas.
A Parada SP é organizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), e é o evento que atrai mais turistas à cidade de São Paulo, segundo a SPTuris.
Edição de 2025 da Parada LGBTQIA+
A 29ª edição acontecerá no dia 22 de junho (domingo) na Avenida Paulista, a partir das 10h, e contará com 17 trios elétricos e diversas atrações comemorando a diversidade.
O tema deste ano é “Envelhecer LGBT+: Memória, resistência e futuro”, buscando celebrar pessoas idosas que fazem parte da comunidade. A escolha desse tema ressalta a importância de reconhecer e valorizar as trajetórias de pessoas 60+ que por décadas foram invisibilizadas, enfrentando repressão, preconceito e exclusão.
Celebrar a velhice LGBT+ é uma forma de levantar vozes que, por muito tempo, foram silenciadas, e reafirmar que envelhecer com orgulho também é um ato de resistência. É também um meio de falar sobre acolhimento, redes de apoio e a importância de garantir dignidade para aqueles que abriram caminhos clamando por dignidade, direitos e visibilidade.
A ONG também realizará outros eventos no mês do orgulho, como a Feira Cultural da Diversidade LGBT+, que ocorrerá no dia 19 de junho no Memorial da América Latina, e a Corrida do Orgulho LGBT+, dia 21 de junho, no Shopping SP Market.
A Parada SP será transmitida ao vivo no YouTube da @paradasp e @diatv.
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O artigo acima foi editado por Rafaela Lima.
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