Formada em Relações Públicas, ela vende doces e quitutes desde o Ensino Médio
“Todo dia eu tinha que levar trufas para a escola, senão o pessoal já ficava estressado”, afirma Kelly Karoline Silva, de 24 anos, formada em Relações Públicas pela Faculdade Cásper Líbero, e metida a confeiteira, conforme informa sua bio no Instagram.
A venda de doces começou quase que sem querer, após sua festa de aniversário de 16 anos, em que ela preparou mini trufinhas para os amigos e convidados, todo mundo amou. No dia seguinte, na escola, pediram para que Kelly repetisse a receita dos doces, mas que dessa vez vendesse. “Fiz uma listinha no meu caderno com os nomes de todo mundo que queria”, conta.
A paixão pela confeitaria, porém, não surgiu na produção das festas de aniversário, que ela faz todos os anos com temáticas diferentes, mas ao observar a Dona Isabel na cozinha, sua mãe. “No começo, ela nem sabia fazer bolo, as receitas não davam certo e ela ficava bem frustrada, mas não desistia”, comenta sobre a mãe.
Isabel decidiu então participar de workshops e cursos gratuitos, para se aprimorar na arte dos doces, tornando-se assim a doceira que inspirou a filha na produção de deliciosas guloseimas e quitutes, e também na força e dedicação que demonstra.
Porém, foi quando colocou, de fato, a mão na massa que Kelly percebeu que essa era uma paixão própria: “Quando eu fiz o meu primeiro bolo percebi que não era só porque a minha mãe também fazia, eu produzia doces porque gostava”.
- Kelly Trufinha
-
No Ensino Médio, Kelly vendia mais de 40 trufas por dia, com clientes que iam desde amigos da mesma sala, até colegas de outras séries que vinham comprar os doces. “Na escola, o meu apelido era Kelly Trufinha”, diz. Logo após o seu aniversário, em outubro, as vendas até o final do ano renderam a quantia suficiente para a compra de um celular, o modelo BlackBerry, à vista.
Quando entrou na faculdade, a jovem confeiteira passou a produzir ovos de páscoa e vender para os colegas, e também para a clientela que já acumula desde o Ensino Médio. Foi nesta época também que criou o Instagram da marca, e deu um nome ao seu empreendimento: Bel Ferreira Doces, em homenagem à sua mãe.
- Bel Ferreira Doces
-
A identidade visual da marca tem tudo a ver com a empreendedora. A cara da Bel Ferreira Doces é uma mulher negra, que representa a própria Kelly, a mãe e as mulheres negras conquistando, cada vez mais, novos espaços.
Atualmente, a marca cria guloseimas para épocas do ano especiais, como a Páscoa, o Dia das Mãe, dos Namorados, entre outros. Além disso, também produz outros doces, como trufas de chocolate, as mesmas que encantaram os amigos da escola.
Para o futuro, ela planeja uma rede de lojas, com ambientes aconchegantes, com mesinhas “parecendo uma casinha de boneca”, segundo Kelly. Além disso, o reconhecimento do público é um dos grandes sonhos da empreendedora, “quero que as pessoas falem: vou lá na Bel Ferreira tomar um café”.
E você, quando vai lá na Bel Ferreira Doces tomar um café? Visite a página da marca aqui.